A Porta - Capítulo único


A partida acabava de se encerrar.

- Xeque mate. Perdi. – Estevão diz logo depois que Maria saiu do escritório triunfante por ter ganhado aquela partida de xadrez. Estava tão confiante que iria ganhar e que naquela noite sua vida, juntamente com a de Maria, iria mudar.

Maria vai direto para o seu quarto e fica perdida em seus pensamentos

“Meu Deus que teria acontecido se o Estevão tivesse ganhado? Eu estaria disposta a pagar a aposta? A passar uma noite com ele? Ah, não posso negar. Minha paixão de mulher me fez estremecer ao pensar que poderia estar nos braços de Estevão outra vez. Sentir o seu calor, suas caricias percorrendo o meu corpo, seus lábios quentes sobre minha pele. Mas eu tenho que controlar meus instintos. Não. Eu voltei para recuperar os meus filhos e buscar justiça. Eu não posso ceder a meus desejos. Eu não posso mesmo que tenha que esconder o meu instinto de mulher.”

Estevão dá algumas voltas pelo quarto, bagunça seu cabelo e finalmente vai se aproximando devagar para perto da porta que liga o seu quarto ao quarto de Maria. Do outro lado da porta, Maria também se aproximava e levemente colocava as mãos na maçaneta da porta e sente uma vontade enorme em abri-la.

Estevão, assim como Maria, estava perdido pensamentos.

“Eu queria ter uma noite com você Maria. Voltar a te ter nos meus braços. Eu te desejo. Te desejo como nunca desejei a ninguém. Te amo Maria e este amor que sinto vai mais além que a paixão que os instintos nunca senti por nenhuma mulher o que sinto por você. Ah Maria, Maria você é a mulher que nasceu pra mim, por que o destino teve que te afastar do meu lado? Por que?”

As mãos de Estevão, assim como as de Maria estavam na maçaneta e com a testa colada na porta. Eles não sabiam o que fazer. Seus corações gritavam para que abrissem aquela porta, mas a razão insistia em aparecer e não deixava que isso acontecesse.

Maria, devagar, foi se afastando da porta, ainda a olhando. Estevão ainda permanecia com as mãos na porta, tentando encontrar a coragem para recuperar o amor de sua vida. Maria se afastou de vez da porta e quando ia se aproximando da cama, virou-se rapidamente ao ouvir um barulho.

A porta se abriu. Era ele. Seu amado Estevão. Mas não, ela tinha que ser forte e não poderia render-se tão facilmente. Estevão entrou e, no mesmo instante, trancou a porta.

 - Estevão?! O que...

Estevão parado frente à Maria, a interrompe - Antes que você queira me expulsar do quarto, eu... Eu quero que você saiba algumas coisas.

- Estevão, já está tarde, e eu estou cansada. Eu não quero discutir.

- Eu não vim discutir, meu amor...

- Não complica as coisas, por favor...

- Está bem, está bem... Só peço que me ouça.

Maria fez menção de dizer alguma coisa, mas foi interrompida pelo dedo de Estevão que ligeiramente tocou em seus lábios. Ele a levou até a cama e se sentaram.

- O que eu tenho que fazer pra te ter de volta? O que eu tenho que fazer pra nós sermos aquele casal apaixonado de anos atrás? Eu te amo tanto Maria, mas parece que você não quer enxergar. Não tenho mais como te demonstrar meu amor. – as lágrimas saiam dos olhos de ambos, Estevão estava com as mãos agarradas nas de Maria, como se tivesse medo que ela fosse embora e não ficasse para ouvir tudo que ele tinha a dizer.

- Estevão, o nosso caso é complicado. Você me deixou... Deixou-me mesmo quando jurei pela vida de nossos filhos que era inocente. Você me condenou a viver sem amor, sem caricias, e o pior me condenou a perder meus filhos, os meus filhos. – Maria dizia exaltada, já tinha se levantado e gesticulava bastante.

Estevão também se levantou – Meu amor, Maria, acalme-se. Podemos começar de novo, dar um novo rumo a nossa vida, a nossa historia.

- Não é tão fácil assim, Estevão. Há muitas coisas envolvidas, muitas pessoas. Na verdade, eu quero esquecer tudo, tudo...

- Mas por um instante, só um instante, vamos deixar de pensar em todas essas pessoas e pensar somente em nós.

- Não tem mais jeito pra nós. O nosso casamento acabou quando eu fui acusada e você não acreditou em mim. Você desde o começo sabe o motivo da minha volta. Sabe que eu voltei e me casei com você somente para recuperar o amor dos meus filhos, ouvi-los dizer “mamãe” mais uma vez...

- Meu amor...

- Estevão...

- Eu sei, eu sei... Pra você não faz nenhum sentido pra eu te chamar de amor, mas o que eu posso fazer se é isso que você é? Você sempre vai ser o meu amor, a minha vida.

Maria não reagiu.  Estevão se aproximou e enxugou as lágrimas que Maria ainda soltava.

- Não vamos deixar tantos momentos lindos que vivemos juntos. Não há nada só meu ou só seu, é tesouro nosso. E as maiores provas disso, estão nos quartos ao lado. Juntos, eu e você poderemos contar a verdade aos nossos filhos e quem sabe descobrir o assassino da Patrícia. Se você me deixar te ajudar, poderemos viver nosso amor livremente, sem pudores, medos, incertezas.

Maria ia dizer algo, mas foi novamente interrompida por seu marido – Você não pode esquecer-se de tudo o que nós vivemos, da vida que construímos juntos, da família que formamos. Ainda depois de tudo isso você diz que é capaz de se esquecer, de me esquecer?

Maria respirou fundo e tomou coragem. Sua vida dali pra frente estava em suas mãos, ou melhor, em seus olhares.

– Se não houvesse uma esperança você não teria aberto aquela porta. – Maria soltou um olhar como o de minutos atrás naquela partida de xadrez e ali se deu conta de quanto injusta que estava sendo consigo mesma e com Estevão. – Mas quer saber? Eu não posso mais negar o quanto eu te amo. - Nesse instante um pleno sorriso invade do rosto de Estevão - Que eu não posso mais viver sem você. Minha vida só tem sentido se você estiver comigo. EU TE AMO Estevão San Roman, EU TE AMO.

Estevão estava tão feliz porque finalmente Maria assumira que o amava que ficou imóvel. Só a olhava apaixonado e sorria.

- E então, não vai me dar um beijo? Dizer que também me ama e que nós vamos reconstruir a nossa vida e sermos felizes juntos? – Maria falou com um olhar provocante e suavemente mordendo seu lábio inferior.

Estevão se encheu de alegria e não esperou Maria lhe pedir novamente. Tomou-lhe a boca em um beijo desesperador e cheio de desejo.

- Eu te amo, amo, amo, amo... – Estevão ia beijando todo o rosto de Maria. – Eu vou fazer de tudo para que nada nem ninguém nos separem nunca mais. 

Maria só se deixava levar pelas caricias do marido. Fez-se feliz ao sentir as grandes mãos de Estevão acariciando suas costas quando a envolveu novamente em seus braços para beija-la. Um beijo desejoso, cheio de carinho e afeto. A língua de Estevão acabara de adentrar a boca de Maria, provocando a ela as mais diversas sensações. Maria não ficou pra trás e após também por sua língua dentro da boca de seu amado, pôs suas mãos na nuca de Estevão, o acariciando com suas unhas, fazendo-o soltar um baixo gemido.

- Me faça sua... Só sua. – entre um beijo, Maria disse essas palavras que deixaram Estevão cada vez mais louco em tê-la em seus braços.

Estevão foi a deixando na cama e se pondo em cima dela. Aos beijos, foram se despindo e não demoraram muito a ficar somente de roupas intimas. Estevão, vagarosamente, foi beijando e dando mordidas por todo o pescoço de Maria, que por sua vez, agarrava com força os seus cabelos e jogava sua cabeça para trás e arqueava seu corpo em sinal de prazer.

Quando Estevão mesmo que por cima do sutiã sentiu os seios de sua esposa o tocar, enlouqueceu. O seu olhar foi totalmente destinado a eles e sua mente, a explorar cada canto daquele corpo que, depois de vinte longos anos, voltaria a ser seu. Por cima do sutiã, Estevão foi dando alguns beijos nos seios de Maria. Não demorou muito, suas mãos já haviam retirado àquela peça que o impedia de acariciar como quisesse sua esposa. Sua boca fez maravilhas nos seios de Maria. Enquanto estimulava um com a boca, o outro era massageado com as suas fortes e ágeis mãos. Maria delirava de prazer. Seu corpo, suas expressões não diziam o contrário. Estevão estava tão envolvido em tudo o que estava acontecendo, que dando beijos, foi subindo ao pescoço de Maria e deu uma mordida. Maria deu gemido de dor, misturado com prazer ao sentir que seu marido, acabara de marca-la. As mãos de ambos caminhavam pelo corpo do outro cada vez mais rápidas e provocativas. Estevão levou sua boca até a de Maria e lhe deu um beijo regado de paixão. Ele foi baixando suas mãos até que chegou a calcinha de Maria e sutilmente foi a abaixando. Logo Maria se pôs nervosa, afinal eram vinte anos sem ter relações sexuais e agora ela estava ali tão entregue aquele amor, tão feliz, mas não tinha como não se preocupar. Seu corpo já não era mais o mesmo. O medo de talvez não satisfazê-lo como homem, tomou conta de si, porém foi embora ao sentir sua provocante e máscula voz em seu ouvido a dizendo o quão perfeita ela era e que esses anos só a deixaram mais bonita, sedutora e atraente.

As mãos de Maria passeavam pelas costas de Estevão o arranhando. Leves e delicados beijos eram por ela dados, no ombro de seu amado. Rolaram pela cama e Maria ficou tomando todo o controle. A visão de Estevão não poderia ser a melhor: a sua Maria sentada sobre ele, nua, tão sensual. Ela foi calmamente se deitando sobre Estevão e foi até o seu ouvido onde beijou e mordeu puxando a pontinha a orelha, causando uma inexplicável excitação em Estevão. Maria sentia claramente a ereção de Estevão e sentiu também quando as mãos do mesmo a apertaram mais a ele. Maria foi descendo os beijos pelo peito e barriga de Estevão e logo depois destinados a sua parte intima. Calmamente, foi tirando a cueca box, preta, que ele estava usando.

Quando fez isso, deslizou sua mão pela grande ereção que seu marido tinha e começou massageá-la. Estevão delirava e delirou ainda mais quando sentiu a boca de Maria sobre o seu membro. Aquilo era uma tortura para ele, mas era uma tortura que ele gostava, porque era Maria, a sua Maria que estava com ele. Maria fazia movimentos rápidos, precisos. Estevão conseguiu tomar novamente o controle e se pôs em cima de Maria, a beijando por inteiro. Ele chupou o seu pescoço com força a fazendo gemer alto e forte. Suas mãos percorriam o corpo de Maria assim como as delicadas mãos dela, arranhava e acariciava os braços e costas de Estevão.

Estevão olhou bem fundo nos olhos dela. Ela pedia somente com o olhar que ele a fizesse sua.

- Está pronta amor meu?

- Pra você, sempre...

E com o máximo de cuidado, Estevão a penetrou. A princípio não se moveu, queria que ela se acostumasse novamente com ele. Enquanto isso, ele balbuciava palavras de carinho no ouvido de Maria, de sentia uma dor, porém estava quase a esquecendo após ouvir a voz de seu Estevão sobre seu ouvido. Lentamente, Estevão começou a se movimentar dentro de Maria que ao sentir fez uma expressão de pleno prazer.

A dor já havia ido embora e o prazer chegado. Estevão, não se aguentando mais, começou a se movimentar rapidamente e com certa força. Maria gemia ao ouvido de Estevão e falava o quanto o amava. Em um descuido de Estevão, Maria ficou por cima, se ajeitou em cima dele e começou a se movimentar. Maria rebolava sobre Estevão prestando atenção nas expressões do mesmo. Depois começou a dar leves cavalgadas, apoiando sua mão sobre o peito de seu marido. Estevão estava louco com a atitude de Maria. Há quanto tempo a queria assim, só dele, somente pra ele.

Entre vários movimentos daqueles, minutos depois, gritaram seus nomes, quando tiveram juntos um maravilhoso orgasmo. Maria caiu sobre Estevão, exausta. Estava suada e sem forças. Depois de alguns minutos naquela posição, Maria sentiu Estevão acariciando seus cabelos e levantou sua cabeça e sorriu.

- Obrigada meu amor. – Maria deu um beijo em Estevão.

- Por que vida? – Estevão sorriu sem entender. 

 - Por você me fazer sentir viva novamente, por fazer me sentir mulher.

- Não tem nada que agradecer Maria... Eu só te peço para que não voltemos a ser aquele casal que mais pareciam dois estranhos, inimigos. Eu não suporto viver longe de você, sem seu carinho e carícias, sem seu amor.

- Não voltaremos Estevão... Vamos refazer a nossa vida daqui pra frente. Vamos esquecer o passado e pensar no futuro que temos juntos.

Estevão rapidamente a beijou. Viraram-se na cama e assim começaram a se amar novamente.

Passados três meses...

Era mais uma manhã de terça-feira. Estevão e Maria dormiam abraçados, com somente um fino lençol os cobrindo, no quarto de Estevão, agora convertido no quarto do casal. Maria vai acordando e depois dando alguns beijos no rosto de Estevão.

- Meu amor, acorda. – Maria disse já se levantando e se enrolando no lençol.

- Agora não, por favor...

- Agora sim. Você tem uma reunião agora cedo e eu vou ao médico.

Estevão assustado se senta rapidamente na cama – O que você tem Maria? Está sentindo alguma coisa?

- Não minha vida. São só alguns exames de rotina.

- Tem certeza?  - diz se aproximando.

- Tenho sim. – ela da um selinho nele. – Vou tomar meu banho e ir logo. Vem comigo?

- Mais é claro.

Maria e Estevão tomam um banho rápido com muitos beijos e declarações. Eles logo se arrumam e vão tomar café.

A convivência de Maria e seus filhos era a melhor possível. Os garotos agora já sabiam de toda a história e entenderam que seu pai inventou aquela mentira toda para protegê-los. Ângelo também já sabia que Carmem era sua mãe e, Alba agora estava fora da cidade, já tinha alguns dias que não dava muitas notícias.

Tomaram o café em família e o casal San Roman saiu a seus afazeres. No carro, Estevão dirigia e Maria estava no banco do passageiro.

- Meu amor, pode me deixar no hospital.

- Está bem, mas você certeza que tá tudo bem com você?

- Já disse que sim, não se preocupe. – diz e acaricia a mão de Estevão.

Depois de alguns minutos eles chegam ao hospital. Estevão estaciona próximo ao local e Maria se vira pra ele.

- Obrigada minha vida... Ahn, eu talvez não apareça no escritório hoje.

- Por quê?

- Porque depois eu vou fazer algumas compras. – diz sorrindo.

- Vou sentir saudades, meu amor... – Estevão diz manhoso.

- Eu também carinho. – acaricia o rosto dele – Vou agora...

Maria se aproxima de Estevão e lhe dá um beijo carinho e cheio de amor.

- Te amo – ela diz com a testa colada na dele.

- Eu te amo mais. – Estevão diz e Maria sorri.

Maria sai do carro e Estevão vai trabalhar. Maria chegou alguns minutos antes do horário de sua consulta, então se sentou e esperou até ser chamada. Ela estava aflita e sabia que sua vida mudaria de acordo com os resultados dos exames. Logo a chamaram e ela foi até o consultório. O médico pediu para que se sentasse em sua frente e assim foi abrir o resultado dos exames que alguns dias antes ela tinha se submetido.

- Então Doutor? Minhas suspeitas se confirmam?

- Bem... Sim, meus parabéns a senhora está grávida. – o médico disse e sorriu para Maria que chorava, mas chorava de felicidade. Suas mãos deslizaram até seu ventre que agora acolhia mais um fruto do amor de Estevão e ela. – Vou receitar algumas vitaminas. Devo avisar desde já, que a sua gravidez é considerada arriscada, mas com os devidos cuidados, tudo há de ficar bem.

- Sim Doutor, eu vou fazer de tudo que for pro bem do meu filho. Eu não acredito, Meu Deus, depois de tantos anos vou ser mãe novamente.

O médico informa todas as indicações a Maria que logo depois sai do Hospital muito sorridente.

Maria pega um taxi e vai ao shopping. Chegando lá, ela compra uma sandália e alguns acessórios. Estava indo para a praça de alimentação, quando vê uma loja para bebês. Não perde tempo e logo vai entrando. Fica encantada com tantas opções existentes. Passeava pela loja quando seus olhos batem em um par de sapatinhos de crochê brancos. Maria não hesitou em compra-los. Já tinha em mente como diria a Estevão que seriam pais novamente.

Maria comprou um cartão e foi para as Empresas San Roman. Foi diretamente para a sua sala. Escreveu algumas poucas palavras no cartão e pôs em cima da caixa com os sapatos. Maria ligou para Lupita.

- Lupita, pede pro Estevão vir na minha sala com urgência?

- Claro, senhora.

- Obrigada.

Maria desliga o telefone e Lupita faz o que ela pediu.

- Sr. San Roman?

- Sim Lupita.

- A Sra. Maria quer vê-lo com urgência na sala dela.

- Ela não está se sentindo bem, Lupita?

- Não sei Sr. Ela só pediu para chama-lo rápido.

- Obrigado Lupita.

Estevão mais que depressa foi até a sala de sua esposa. Maria estava sentada em sua cadeira, séria, e com a caixa em cima de sua mesa.

- Meu amor, Maria, você disse que não viria à empresa hoje.

- Mais eu decidi vir. – disse fria.

- O que está acontecendo, Maria, por que está agindo desta forma? – Estevão estava ficando preocupado.

- Por isso. – com sua cabeça fez um sinal para a caixa.

- O que é isso?

- Abra você e descubra... – sua expressão séria estava sendo substituída por um sorriso de canto de boca.

Estevão pegou a caixa e viu que tinha um cartão. O abriu e começou a ler.

“Parabéns Sr. San Roman”

Ele não entendeu nada e assim foi abrindo a caixa. Seus olhos brilharam ao ver aqueles pequenos sapatinhos.

- Maria... – ele sorriu e uma lágrima escorreu.

Maria caminhou até Estevão e ficou a sua frente – Parabéns Sr. San Roman, o senhor vai ser papai.

Estevão pegou Maria nos braços e a girou no ar.

- Meu amor... – ela sorria com a atitude dele.

Estevão a colocou no chão novamente – Cada dia que passa você me faz o homem mais feliz do mundo.

Estevão beijou Maria com desespero e paixão. Suas línguas se encontravam e se enroscavam. Seus lábios se moviam rapidamente. Segundos depois se separaram por falta de ar.

- Te amo muito Estevão, muito.

- Maria, amor meu... Amo-te mais que a minha própria vida...

E se beijaram. Dessa vez um beijo carinhoso que refletia a nova fase do casal... Um beijo suave, calmo, com esperança.

Quando se separaram falaram ao mesmo tempo.

- Amo-te mais que ontem e menos que amanhã.

Ambos sorriram e se abraçaram forte, e sentiram que ali recomeçava toda a história de um amor.

FIM

Escrito por: Júlia Paixão



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4 comentários:

Unknown disse...

Paixão Ameiii

archejr disse...

Muito bom.

Unknown disse...

Ameiii, como sempre arranzando Ju.

Anônimo disse...

Perfeitaa...ameii